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‘A cidade parou’: moradores de Jacobina prestam homenagens aos mortos em acidente na BR-324

‘A cidade parou’: moradores de Jacobina prestam homenagens aos mortos em acidente na BR-324

Velórios acontecem em diversos pontos da cidade; 11 somente no ginásio municipal

A comoção já tomava conta da cidade de Jacobina, no centro-norte baiano, quando os primeiros corpos da tragédia envolvendo um micro-ônibus e um caminhão, chegaram ao Ginásio Municipal de Esportes Paulo Santos Gomes, na noite de ontem (😎. Quatro pessoas de uma mesma família, incluindo uma criança, foram os primeiros a serem velados.

O velório coletivo, que continua nesta terça-feira (9) vai reunir 11 dos 24 mortos no acidente na BR-324, que aconteceu na noite de domingo (7).

A Avenida Centenário, onde o ginásio é localizado, é apenas um dos pontos da cidade que recebe homenagens da população de Jacobina. O clima de tristeza e desamparo faz com que centenas de pessoas tracem uma peregrinação nos velórios das vítimas da tragédia. Lojas do comércio amanheceram fechadas depois que a prefeitura decretou luto oficial de três dias.

O micro-ônibus transportava ao menos cinco famílias que voltavam para a cidade depois de um passeio em Guarajuba, no Litoral Norte, e colidiu com um caminhão truck. Os três passageiros do caminhão, inclusive o motorista, morreram. Os velórios que acontecem em Jacobina são realizados em pelo menos dois templos religiosos, um bar e um clube, além do ginásio municipal.

Outras famílias preferiram fazer a cerimônia em casa. É o caso do velório de Michele da Silva, 32, que é filha do dono da empresa Naldo Transportes, responsável pelo micro-ônibus. A assistente social Marta Silva, 38, não tem parentes envolvidos no acidente, mas participou de três velórios entre segunda (😎 e terça-feira (9). Ela chegou ao ginásio às 20 horas e só deixou o local por volta das 4 horas da manhã.

“A cidade parou, todos os moradores estão enlutados. É um momento de muita dor, famílias foram destruídas”, diz. Marta participou do velório com duas amigas. “Precisamos demonstrar nossa empatia e solidariedade. Todo mundo conhece, ao menos de vista, alguma das vítimas”, completa. Moradores relatam que muitos parentes e amigos das vítimas passam mal ao se deparar com os caixões.

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