A passagem do aniversário de 65 anos da emancipação política do município de Ipupiara, ocorrida em 9 de agosto de 1958, foi comemorada pelo deputado Cafu Barreto (PSD) em moção de congratulações apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
De acordo com o documento assinado pelo parlamentar, relatos históricos contam que o surgimento do município de Ipupiara, a 635,4 km de Salvador, deve-se à descoberta de jazidas de ouro e carvão. “Por volta de 1792, o português Romão Gramacho fez as primeiras penetrações no solo da região a qual chamou de Caiam Leda. Devido a essa descoberta, houve posterior aglomeração humana, nascendo ali um povoado iniciado na fazenda de propriedade do senhor Antônio Alves de Oliveira, que posteriormente doou sua verdade à capela ali existente”, explicou Cafu Barreto.
Mais tarde, segundo o deputado, o povoado foi elevado à freguesia pela Lei nº 256, de 17 de março de 1847. Antes de ser emancipada político e administrativamente, Ipupiara pertencia ao município de Brotas de Macaúbas, quando teve vários outros nomes, a exemplo de Fundão, em 1865, Fortaleza de São João, em 1906, Jordão, em 1911, e Vanique, em 1935. “Finalmente, em 1936, passou a se chamar Ipupiara, nome que é derivado da língua indígena tupi e significa deusa das águas. Somente no dia 9 de agosto de 1958, o município adquire independência”, completou Cafu Barreto.
Quanto à agricultura e à pecuária do município, o legislador disse que são de subsistência. “A cidade produz feijão-de-corda, milho, mandioca, mamona, fumo-de-corda etc. A pecuária é na sua maioria bovina e caprina, destacando-se o gado de raça não definida (pé-duro)”, disse.
De acordo com Cafu Barreto, no solo do município, são encontrados em pequenas quantidades minerais como ouro, carbonato, mármore, manganês, barita e cristal-de-rocha. Ele disse ainda que Ipupiara é centrada numa região montanhosa. “O verde das serras, um misto de vegetação da caatinga e da Chapada, realça a paisagem natural, ofertando diversas opções para passeios ecológicos através de trilhas que dão acesso a córregos”, concluiu o deputado.

