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Capitão Alden critica narrativa de Instituto que fez levantamento sobre ataques em escolas no Brasil

Capitão Alden critica narrativa de Instituto que fez levantamento sobre ataques em escolas no Brasil

Contrapondo o levantamento divulgado pelo Instituto Sou da Paz sobre ataques em creches e escolas por todo o Brasil, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), que é especialista em segurança pública, criticou a narrativa desarmamentista indicada pelo estudo.

Segundo o Instituto, 25 ataques já foram registrados na história no país, que deixaram 139 vítimas: 46 fatais e 93 não fatais. Revólveres e pistolas foram usados em onze casos, contra dez com armas brancas, e os ataques a tiros geraram três vezes mais vítimas fatais do que as ocorrências com armas cortantes ou perfurantes.

Para Alden, o Instituto Sou da Paz busca culpar as armas legais pelos ataques, deixando de lado quem as manuseia nessas situações.

“As armas não disparam sozinhas, mas para o Instituto Sou da Paz parece que elas saem andando até encontrar uma vítima. Não. Não podemos tratar a pauta armamentista como criminosa. Pelo contrário, armas legais salvam vidas. Se fomos olhar o levantamento a utilização de armas ainda é minoria nesses casos, isso sem considerar a utilização de armas de origem supostamente legal que, segundo o instituto, representaria menos de 20% das ocorrências. Foram onze ataques de 25 registrados. Ou seja, menos da metade foi utilizada a arma de fogo e 40% dessas 11 tinham origem supostamente legal ”, disse o parlamentar.

Capitão Alden ainda salientou que o foco não tem quem estar exclusivamente no armamento, mas sim em políticas de segurança para que novas tragédias sejam evitadas. “Precisamos de preparo na segurança, de cursos que orientem alunos e funcionários dessas instituições a se comportarem nesses casos. O foco não tem que estar no armamento, mas em quem o utiliza”, completou.

O mapeamento apontou também que em 60% dos casos, as armas de fogo já estavam na residência do agressor e pertenciam ao pai, mãe ou a outro parente que residia na mesma casa. Em 40% dos casos, as armas de fogo eram de um servidor da área da segurança (policial, perito, guarda) e 20% foram subtraídas de seu proprietário legal e revendidas ou vendidas diretamente por ele.

“Este dado só prova que o maior problema não é a arma, mas sim quem a manuseia”, pontuou o deputado.

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