As eleições municipais deste ano em Central tendem a pegar fogo. Isso porque antigos aliados, Renato e Iko, agora estarão em lados opostos. Nas eleições municipais de 2020, Renato e Iko disputaram as eleições na mesma chapa, sendo Renato como prefeito e Iko como vice.
Os vereadores cassaram o mandato do prefeito “Renato do Boi” (PSB) e deram posse ao vice, José Wilker Maciel, que assumiu a titularidade do Poder Executivo nos últimos dois anos. Renato do Boi foi eleito em 2020 com 54,13% dos votos. O então candidato derrotou nas eleições de 2020, Tarcísio Rodrigues, que ficou em segundo lugar com 31,62%. Entretanto, Renato teve seu mandato cassado pela Câmara de Vereadores.
Os vereadores tomaram a decisão pelo impeachment por nove votos favoráveis contra um. Renato do Boi foi acusado de cometer ilegalidade por conta de omissão em honrar o pagamento do INSS patronal de servidores, o que configura infração político-administrativa. O objetivo agora tem sido tornar Renato do Boi inelegível e impedi-lo de disputar as eleições.
Esta reviravolta política promete transformar o cenário eleitoral em Central. A decisão dos vereadores e as acusações contra Renato geraram um ambiente de tensão e expectativa. A população aguarda ansiosa pelo desenrolar dos acontecimentos e pela definição dos candidatos que irão disputar as eleições municipais deste ano. Com a possibilidade de antigos aliados se enfrentarem nas urnas, a campanha eleitoral deve ser marcada por debates acalorados e pela busca por novos apoios.
A disputa entre Renato e Iko não será apenas uma batalha de votos, mas também uma luta pela recuperação da confiança dos eleitores e pela demonstração de capacidade de gestão pública. Ambos os pré-candidatos terão que se esforçar para convencer a população de que são a melhor opção para liderar Central nos próximos anos.
A polarização entre os ex-aliados promete ser um dos principais temas da campanha, e os eleitores terão um papel crucial na definição dos rumos da cidade.
Assim, as eleições municipais em Central se configuram como um momento decisivo na política local, com a possibilidade de redefinir alianças e influenciar o futuro da administração pública na cidade.