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Atentado no STF: Com mais de 400 câmeras e alerta de intrusão, sistema instalado após 8 de janeiro identificou atitude suspeita

Atentado no STF: Com mais de 400 câmeras e alerta de intrusão, sistema instalado após 8 de janeiro identificou atitude suspeita

Secretário de segurança do STF diz que presença de Francisco Wanderley na praça dos Três Poderes disparou alerta.

O Fantástico deste domingo (17) trouxe imagens inéditas e de alta definição do ataque com bombas provocado por Francisco Wanderley Luiz na praça dos Três Poderes e mostrou com o um sistema de monitoramento instalado no Supremo Tribunal Federal (STF) depois da invasão de 8 de janeiro de 2023 conseguiu identificar as atitudes suspeitas dele.

O sistema tem mais de 400 câmeras capazes de identificar qualquer ameaça, diz o secretário de segurança do STF, Marcelo Schettini.

Ele explica que, graças ao sistema de monitoramento, assim que Francisco Wanderley se aproximou do prédio, um alerta foi dado à equipe.

“Ele (Francisco Wanderley] cruzou ali num dia chuvoso, parou em frente e veio um ‘pop up’ [aviso] na tela vermelha, um alerta de intrusão. O tipo de vestimenta, a forma como se portava, como se locomovia. E naquele horário, ali em frente, se agachando e voltando”, explica o responsável pela segurança do STF.

As câmeras do Supremo registraram com precisão os vestígios da cena do crime.

  • o primeiro artefato que Francisco atirou contra o prédio, e que não explodiu;
  • o chapéu que o criminoso usava;
  • um pedaço de pano que Francisco jogou na estátua da Justiça; e
  • um detalhe revelador: perto do corpo, ficou um pequeno extintor de incêndio que, segundo os investigadores, estava cheio de gasolina.

As câmeras do sistema de segurança do STF captaram o momento em que Francisco Wanderley Luiz acende uma bomba, deita no chão, e o artefato explode — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Outras imagens foram feitas pelo robô antibombas da Polícia Militar do Distrito Federal, que foi utilizado para se aproximar do corpo.

“As câmeras do robô indicaram que ainda havia a presença de um circuito, de um display com timer e de um cinto que a gente foi identificando aos poucos. O robô utilizou a garra e retirou o que aparentava ser um timer. A a gente viu que não estava conectado”, fala o capitão Edson Pinto, da PM-DF.

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