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Canetas emagrecedoras: um em cada cinco pacientes pode não responder ao tratamento, dizem especialistas

Canetas emagrecedoras: um em cada cinco pacientes pode não responder ao tratamento, dizem especialistas

Hormônios GLP-1 ficaram famosos por promover emagrecimentos de até 20% do peso corporal, mas há uma porcentagem de pacientes que não respondeu assim ao tratamento. Especialistas apontam que um em cada 5 pacientes não vai ter perda de peso esperada.

Medicamentos como Ozempic e Wegovy, popularmente conhecidos como “canetas emagrecedoras”, ficaram famosas pelos resultados no tratamento da obesidade. Os medicamentos podem ajudar na perda de até 22% do peso corporal. No entanto, esse resultado não é para todo mundo.

➡️ Nas pesquisas, os especialistas já indicavam que aproximadamente 10% a 15% dos pacientes nesses ensaios foram “não respondedores” que perderam menos de 5% do peso corporal.

Agora que milhões de pessoas usaram os medicamentos, vários especialistas em obesidade disseram à The Associated Press que talvez 20% dos pacientes — até 1 em cada 5 — podem não responder bem aos medicamentos. É uma consequência pouco conhecida do boom dos medicamentos para obesidade, de acordo com médicos que alertam pacientes ansiosos para não esperar resultados uniformes.

“É tudo uma questão de explicar que pessoas diferentes têm respostas diferentes”, disse a Dra. Fatima Cody Stanford, especialista em obesidade do Hospital Geral de Massachusetts.

➡️ Os medicamentos são conhecidos como agonistas do receptor GLP-1 porque imitam um hormônio no corpo conhecido como peptídeo semelhante ao glucagon 1. Genética, hormônios e variabilidade em como o cérebro regula a energia podem influenciar o peso — e a resposta de uma pessoa aos medicamentos, disse Stanford.

Além disso, condições médicas como apneia do sono podem prevenir a perda de peso, assim como certos medicamentos comuns, como antidepressivos, esteroides e anticoncepcionais.

“Esta é uma doença que se origina no cérebro”, disse Stanford. “A disfunção pode não ser a mesma” de paciente para paciente.

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