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Como construir um orçamento familiar eficiente para 2025? Veja o passo a passo

Como construir um orçamento familiar eficiente para 2025? Veja o passo a passo

A época de fim de ano é um bom momento para traçar as metas e incluir as despesas esperadas para o ano que está chegando.

A melhor forma de definir um bom orçamento pessoal ou familiar é contemplando um período anual. A época de fim de ano, neste sentido, é um bom momento para traçar as metas e incluir as despesas esperadas para o ano que está chegando.

O primeiro passo, no entanto, é ter dimensão de qual será o rendimento mensal, segundo o educador financeiro Thiago Godoy. É a partir daí que a pessoa consegue delimitar seus gastos.

Para quem trabalha com carteira assinada é mais fácil: basta considerar o salário mensal. Já para os profissionais autônomos ou empreendedores, essa missão costuma ser mais difícil, uma vez que as receitas podem variar de um mês para o outro

Para esses casos, Godoy indica uma fórmula:

  1. Pegar todo o rendimento mensal dos últimos 12 meses;
  2. Descontar os dois meses que tiveram os maiores faturamentos;
  3. Com os 10 meses restantes, somar todo o valor e dividir por 10.

O resultado desse cálculo, explica o especialista, deve ser considerado como o rendimento mensal do profissional. Assim, nos meses em que o faturamento for maior, uma parte deve ser destinada para a reserva do mês em que o rendimento for menor que a média.

Tendo conhecimento da renda mensal, seja com um salário fixo ou com o valor médio, Godoy recomenda o uso do método chamado de “caixas e torneiras” também para definir o quanto pode ser gasto no futuro. (veja como funciona abaixo)

Godoy explicou o método e deu dicas de como montar um bom orçamento para 2025 no primeiro episódio do podcast Educação Financeira, inaugurando a nova temporada, que fala sobre como organizar a vida financeira ainda em 2024, para começar o próximo ano com o pé direito.

Por vezes, táticas simples podem ajudar quem não tem tanta familiaridade com a educação financeira. É o caso do método das “caixas e torneiras”, criado pelo educador financeiro Thiago Godoy.

A ideia é simples: direcionar os valores para espaços com propósitos específicos, com foco no destino dado ao dinheiro.

As “caixas” são as áreas da vida em que o dinheiro entra para grandes realizações:

  • trabalho (que engloba tudo o que gera renda),
  • emergência (uma reserva para situações adversas),
  • sonhos (uma espécie de poupança para realizar grandes objetivos)
  • e futuro (para questões de longo prazo, como a aposentadoria).

Já as “torneiras” são os gastos recorrentes, divididas em quatro tipos:

  • necessidades vitais (contas básicas, como água, luz, comida, aluguel, saúde);
  • necessidades importantes (academia, gastos com o carro, entre outros);
  • desejos importantes (lazer, compras de reposição etc)
  • e desejos supérfluos (toda vontade que pode esperar).

Veja no infográfico abaixo como funciona.

em um mundo ideal, parte do dinheiro é usada para pagar as necessidades vitais e importantes, parte para abastecer cada uma das outras “caixas”. O restante é separado para os desejos importantes. Aquilo que é supérfluo, então, deve estar em último lugar na lista de gastos.

Essa é uma análise pessoal, já que cada um tem suas próprias referências e pode ter visões diferentes sobre o que é importante e o que é supérfluo. Porém, ao olhar com atenção para o quanto é gasto com coisas que não são necessárias ou importantes, fica mais fácil identificar quais são os hábitos prejudiciais para a vida financeira.

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