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Justiça mantém demissão por justa causa de funcionário que jogava UNO no trabalho

Justiça mantém demissão por justa causa de funcionário que jogava UNO no trabalho

Decisão da 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia não admite mais recursos

Caso ocorreu em dezembro de 2023 Crédito: Divulgação/TRT

Uma decisão da 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) reconheceu a justa causa aplicada a um funcionário demitido após ser flagrado jogando UNO durante o expediente, em Salvador. A mesma interpretação já havia sido feita na primeira instância, mas o ex-funcionário recorreu. Agora, a decisão não admite mais recurso. 

O trabalhador, que atuava como analista de dados, recorreu da decisão da primeira instância, alegando que o episódio foi isolado e que nunca havia sido advertido anteriormente. A defesa também apontou que a punição foi desproporcional, e que havia uma suposta tolerância por parte da empresa quanto a jogos durante o expediente. UNO é um jogo de cartas. 

Na decisão, a relatora do caso, desembargadora Tânia Magnani, destacou que o funcionário foi flagrado jogando nos dias 22 e 29 de dezembro 2023, o que configura, segundo a decisão, justa casa por desídia. O termo significa falta de zelo e negligência. O caso aconteceu na clínica AMO. 

As evidências incluíram vídeos de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. “As provas apresentadas mostram que o trabalhador não cumpriu com suas obrigações contratuais de forma adequada, demonstrando negligência grave”, pontuou a desembargadora em seu voto.

Diante da confirmação judicial da dispensa por justa causa, o ex-funcionário não terá direito às verbas rescisórias pertinentes a uma despedida imotivada, como aviso prévio indenizado, 13º salário proporcional e saque do FGTS com multa de 40%.

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