A Bahia contabiliza 25 empregadores na Lista Suja do Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No documento constam os empregadores e empresas acusadas de submeter empregadores a situações de trabalho análogas à escravidão.
A lista, alimentada entre abril e outubro de cada ano, constou com 25 empregadores, sendo 14 deles adicionados neste mês, em 19 municípios baianos. Ao total, havia cerca de 90 trabalhadores vítimas deste tipo de trabalho.
Os números de novas adições a lista, posicionam a Bahia como o 1º no Nordeste e 4º no Brasil, empatada com o Piauí, no que diz respeito ao número de empregadores que submeteram trabalhadores a situação de escravidão, onde ambos contabilizam 14 novas adições a lista. Minas Gerais despontou como o estado com maiores números, foram 37 novas empresas adicionadas.
Em relação aos municípios envolvidos, estão:
- Sento Sé: Cinco casos envolvendo um total de 25 vítimas
- Santa Luzia: Um caso envolvendo 11 vítimas
- Elísio Medrado: Um caso envolvendo uma vítima
- Xique-Xique: Um caso envolvendo 10 vítimas
- Mulungu do Morro: Um caso envolvendo uma vítima
- Ribeirão do Largo: Um caso envolvendo três vítimas
- Salvador: Um caso envolvendo um vítima
- Canavieiras: Um caso envolvendo uma vítima
- Santa Cruz Cabrália: Um caso envolvendo duas vítimas
- Feira de Santana: Dois casos envolvendo um total de duas vítimas
- Várzea Nova: Um caso envolvendo 12 vítimas
- Angical: Um caso envolvendo duas vítimas
- Baixa Grande: Um caso envolvendo uma vítima
- Cardeal da Silva: Um caso envolvendo uma vítima
- Uruçuca: Um caso envolvendo uma vítima
- Ipirá: Dois casos envolvendo um total de três vítimas
- Jacobina: Um caso envolvendo 14 vítimas
- Ilhéus: Um caso envolvendo cinco vítimas
- Ibicaraí: Um caso envolvendo nove vítimas
Os principais setores envolvidos em casos de exploração de trabalho análogo à escravidão na Bahia são o garimpo e o agronegócio.