Após meses de apuração detalhada, o Ministério Público do Estado da Bahia arquivou o procedimento que investigava a denúncia formulada por uma ex-assessora contra o diretor executivo de Gestão Corporativa da Embasa, Jazon Ferreira Primo Junior, na qual a denunciante alegava a suposta ocorrência de injúria racial e racismo. A decisão foi tomada pela 1ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, especializada no combate ao racismo e à intolerância religiosa, com base nas provas coletadas durante o procedimento, que evidenciaram a ausência de justa causa para a acusação.
A denúncia afirmava que Jazon teria substituído a assessora sob a justificativa de que queria uma pessoa “mais negra” para o cargo de coordenadora do Comitê de Diversidade da empresa. A acusação foi registrada na Ouvidoria da Embasa, mas, de forma estranha, vazou e ganhou repercussão nas redes sociais e veículos de imprensa, expondo indevidamente a imagem do diretor e afetando sua honra e reputação.
Entretanto, o Ministério Público, especializado no combate ao racismo, concluiu que as acusações eram infundadas. A promotoria analisou minuciosamente documentos, gravações e ouviu mais de dez testemunhas, incluindo a própria denunciante, funcionários da Embasa, representantes do sindicato e o próprio Jazon Junior. Segundo o MP, o trecho de áudio apresentado pela denunciante não comprova qualquer manifestação do diretor relacionada à raça, cor ou identidade da vítima.
Em nota, Jazon afirmou que sempre confiou na Justiça baiana e brasileira. “Desde o início, estive absolutamente tranquilo. Sabia que jamais cometi qualquer tipo de discriminação e sempre tratei todos os funcionários com respeito e dignidade. A verdade veio à tona, e agora coloco um ponto final nessa acusação leviana que sofri”, declarou.
Fonte: Irecê Acontece