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Nova lei pode punir integrantes de facções com até 30 anos de cadeia

Nova lei pode punir integrantes de facções com até 30 anos de cadeia

Integrantes de facções criminosas do país terão a pena ampliada para até 30 anos em caso de condenação. É o que prevê o projeto de lei antifacção, enviado nesta sexta-feira, 31, pelo governo federal ao Congresso Nacional. A medida extrema assinada pelo presidente Lula visa combater o crime organizado no Brasil.

A medida foi adotada pelo governo dias depois da megaoperação contra a facção Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, realizada na última terça-feira, 31, que resultou na morte de mais de 120 pessoas, naquela que se tornou a ação policial mais letal da história fluminense.

Assinei e envio hoje ao Congresso Nacional o Projeto da Lei Antifacção, elaborado pelo Governo do Brasil, que eleva para até 30 anos as penas para quem integra as facções criminosas que dominam muitos bairros e comunidades.Lula – presidente do Brasil

De acordo com o presidente, o projeto cria mecanismos que aumentam o poder do Estado e das forças policiais para investigar e asfixiar financeiramente as facções. Além disso, garante instrumentos que blindam os órgãos públicos da atuação de membros desse tipo de organizações criminosas.

A proposta se soma à PEC da Segurança Pública, que enviamos ao Congresso em abril, com ações integradas entre os órgãos federais, estaduais e municipais no combate aos criminosos. As facções só serão derrotadas com o esforço conjunto de todas as esferas de poder”, disse.

Diferenças políticas não podem ser pretexto para que deixemos de avançar. Por isso, confio no empenho dos parlamentares para a rápida tramitação e aprovação destes nossos projetos. As famílias brasileiras merecem essa dedicação.Lula

A medida foca em dois eixos principais:

  • aumento das penas para quem participar de organizações criminosas;
  • criação de novas ferramentas de investigação.

Um dos pontos da proposta é a criação de empresas jurídicas fictícias para infiltração no crime organizado com objetivo de coletar informações em relação ao fluxo operacional da facção alvo da investigação.

O projeto também propõe o monitoramento de conversas entre presos e advogados. Isso já existe nos cinco presídios federais do Brasil, mas a ideia é ampliar a todas as penitenciárias do país.

Fonte: A TARDE

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