O governo federal anunciou, nesta terça-feira (12), o aumento do Imposto de Importação sobre os painéis solares, uma medida que já gerou críticas do setor. O imposto passou de 6% para 9,6% e, agora, para 25%.
Este reajuste é considerado um retrocesso na transição para energias renováveis, uma vez que a maioria dos painéis solares comercializados no Brasil é importada, o que implica em um aumento significativo no custo final para o consumidor.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União e, para especialistas e profissionais do setor, vem em um momento inoportuno, em que o país deveria adotar políticas que incentivem a expansão das energias limpas e renováveis.
A elevação do imposto, portanto, é vista como um obstáculo no desenvolvimento da energia solar no Brasil, que já enfrentava desafios relacionados ao custo dos equipamentos.
A indústria de energia solar no Brasil estava em crescimento, e a medida agora coloca em risco o avanço de um setor que é essencial para a redução das emissões de carbono e a promoção de fontes de energia mais sustentáveis.
Para muitos, o foco deveria estar em criar soluções que barateiem os custos de produção e incentivem a adoção da energia solar no país, ao invés de penalizar ainda mais os consumidores e empresas do setor.
Este aumento do imposto é o mais recente de uma série de mudanças que tem ocorrido desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já elevou anteriormente o imposto de importação de 6% para 9,6%.
Agora, o setor aguarda para ver como essas mudanças impactarão o mercado de energia solar no país, que poderia sofrer uma desaceleração significativa devido a este novo aumento.
A comunidade empresarial e ambientalista continua a pressionar por medidas mais favoráveis à ampliação do uso da energia solar no Brasil, e aguarda uma postura mais assertiva do governo para enfrentar os desafios do setor.
Fonte: Folha do Estado
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